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ESPERO QUE ESTE BLOG CONTRIBUA PARA EFETIVARMOS UM DEBATE SOBRE O ESTADO DE RORAIMA. ACREDITO QUE SÓ AS PALAVRAS VINCULADAS A AÇÃO DA SOCIEDADE PODE TRANSFORMAR A REALIDADE EXCLUDENTE QUE VIVENCIAMOS NESTE LAVRADO DE MACUNAÍ'MA

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

CHEGOU 2011! AGORA QUAL O CAMINHO?

Inicialmente gostaria de desejar um ano novo cheio de alegrias a todos e todas que acessam esse blog. Mais meu intuito é falar dos destinos traçados para o novo governo em Roraima. Somos cientes que a disputa deu-se em péssimo nível. Os candidatos não apresentaram posturas concretas a solucionar os principais entraves do Estado, porém o vencedor sensibilizou melhor a população, e, conquistou a vitória.
Essa atitude de questionar a derrota nos tribunais virou uma rotina escancarada. acredito piamente que ambos os candidatos cometeram transgressoes a legislação eleitoral. desta forma o questionamento torna-se inócuo e infrutífero ao caminhar tranquilo da administração Estadual.
O que posso observar, apesar da distancia de Boa Vista, nestes dias, é que o atual governador acredita que sua vitória deu-se em virtude da administração que encerrou os trabalhos em 2010. Os eleitores e as eleitoras que destinaram seus votos a chapa do governador Anchieta Junior, o fizeram por acreditar nas perspectivas de mudança e seriedade na proposição de políticas públicas, melhorando diretamente a gestão administrativa da máquina.
Infelizmente parece que o atual governo não alterará em nada sua administração, prejudicando diretamente os encaminhamentos e propostas apresentadas na campanha. Tivemos um governo inerte, que repaldou-se apenas na formalização de convênios com o governo federal, através das famigeradas emendas parlamentares. A fim de concretizar este caminho da mudança e da união, propagada pelo atual governo, será necessário romper com diversos setores corporativos e com as indicações parlamentares para gestão dos cargos de 1º e 2º escalão, profisionalizando as alianças partidárias que deram a sustentação política efetiva a vitória e podem ser um novo caminho a estrada do desenvolvimento econômico com geração e distribuição de renda.
Portanto algumas pastas estratégicas devem ser reformuladas, procurando diretamente garantir propostas coerentes com as necessidades emergenciais do Estado. Falamos aqui diretamente da educação, saúde, e do desenvolvimento agrícola - que necessita ter sua política definida através de um órgão para o grande produtor e outro para o pequeno e médio produtor, pois as demandas são distintas e necessitam de olhares diferenciados, que, apenas uma pasta não consegue implementar em virtude das pressões econômicas que os secretários sofrem dos grandes produtores.
Relegar os problemas de infra-estrutura no Estado a diversas pastas permanece um erro estratégico de grande monta, pois necessitamos de um setor que possa articular internamente e externamente as demandas necessárias ao pleno desenvolvimento sustentável do Estado. Essa nova estrutura administrativa deveria estar diretamente interligada a uma estrutura de comércio exterior que pudesse efetivamente abrir os caminhos a comercialização dos nossos produtos. Nesta lógica a garantia de energia confiável - não devido o Presidente Venezuelano, mas, em virtude de necessitarmos de mais de uma fonte de produção de energia/ de água pois grande parte de nossa capital é abastecida por sistemas precários de poços tubulares/ e corredores de mobilidade devem ser uma das principais bandeiras deste governo, mas, necessitamos de novos nomes que possam assumir a tarefa de ao lado do governador direcionar e articular esse caminho espinhoso, devido as vaidades e o grande poder discricionário dado aos parlamentares.
A fim de terminar essa primeira parte podemos citar a necessidade de se reformular nosso código tributário, desonerando os principais produtos do dia a dia do roraimense, garantindo desta forma um maior poder de compra e uma maior inserção de capital circulante na estrutura capitalista do Estado.
Por fim acredito que é chegada a hora de mudarmos nossa Secretaria de Planejamento garantindo que novos nomes possam realmente desenhar um perfil viável de desenvolvimento do Estado, nosso querido doutor não consegue convencer de que possui essa capacidade, pois, teve oportunidade, mas, esbarrou na inércia política e no agradamento de setores econômicos do estado que não refletem diretamente na geração de emprego e na distribuição de renda.
Enfim devemos chegar ao final destes quatro anos com nossa economia primária organizada e começando a gerar a melhoria da qualidade de vida tão esperada por cada roraimense. Mas, para isso concretizar-se precisaremos ter coragem, algo que infelizmente falta neste momento cruscial do novo governo.