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ESPERO QUE ESTE BLOG CONTRIBUA PARA EFETIVARMOS UM DEBATE SOBRE O ESTADO DE RORAIMA. ACREDITO QUE SÓ AS PALAVRAS VINCULADAS A AÇÃO DA SOCIEDADE PODE TRANSFORMAR A REALIDADE EXCLUDENTE QUE VIVENCIAMOS NESTE LAVRADO DE MACUNAÍ'MA

segunda-feira, 8 de março de 2010

MULHERES

BELAS E VERDADEIRAS
LUTADORAS DESTE MUNDO
NÃO QUEREM SÓ AS BEIRAS
RELEGADAS PELO CAPITALISMO.
NECESSITAM SER RCONHECIDAS
VISTAS E OBSERVADAS
NESTA CONJUNTURA PATRIARCAL.
DESEJAM HÁ SÉCULOS
SUPERAR A OPRESSÃO
CONQUISTAM VITÓRIAS
LIMITADAS PELO BASTÃO
DOS HOMENS SEM EMOÇÃO
E VISÃO.
ASSIM PASSAM OS ANOS
E O MOVIMENTO DA HISTÓRIA
CAMINHA.
NO RUMO DA RUPTURA
DAS ESTRUTURAS ILUSÓRIAS
JUNTAS CONQUISTARÃO
NÃO APENAS O RESPEITO
MAS TAMBÉM UM NOVO MUNDO
ONDE O OLHAR SERÁ OUTRO
POIS O CUIDADO COM O OUTRO
ESTARÁ EM PRIMEIRO LUGAR.
VIVA AS MULHERES.

Eleições 2010

As eleições de 2010, em Roraima, representarão um crescimento de forças políticas alijadas de representações. Poderiamos avançar mais, porém, falta-nos caminhar ainda por entre escombros que dificultam a percepção dos aliados.
Infelizmente ainda não será em 2010 que constituiremos uma grande frente política contra as oligarquias políticas de nosso Estado. Muito em virtude da deficiência programática e organizativa dos partidos de centro esquerda que continuam a margem das disputas.
Mas, candidaturas progressistas ao senado e a assembleia legislativa marcarão um novo momento da história política do Estado de Roraima. Nestas eleições grandes temas locais deverão pautar os debates em torno de políticas concretas de desenvolvimento econômico com geração e distribuição de renda.
Nesta ótica alguns fatores necessitam ser pautados. 1 - a organização de nosso setor primário; 2 - consolidação de uma rede de educação, priorizando a constituição de escolas integrais; 3 - descentralização dos serviços de saúde, principalmente os serviços de média complexidade; 4 - fortalecimento e consolidação dos 54 assentamentos da reforma agrária; 5 - fim dos contratos precários no âmbito da administração pública; 6 valorização do respeito das diversidades; 7 - Fortalecimento das comunidades indígenas; 8 - desenvolvimento de uma pólitica de turismo; 9 - Fortalecimento da rede de serviços, através da constituição de cooperativas de trabalhadores e trabalhadoras.
Enfim as eleições de 2010 não podem ser pautadas pelos milhões ilusórios dos candidatos a reeleição. Devemos buscar a constituição de um programa de governo que busque resolver os problemas crônicos que impelem nosso Estado a viver uma situação de extrema desigualdade, njos diversos âmbitos que definem o desenvolvimento humano.
Outro tema bastante importante para os debates diz respeito ao meio ambiente. Como preservaremos recursos as gerações futuras desenvolvendo a região e gerando renda. Assim esperamos que possamos começar a construir uma sociedade mais justa. O tempo não é o limite mais o desejo da sociedade em construir um novo modelo. Onde o cidadão seja centro de todas as ações públicas a serem desenvolvidas.

CARTA ABERTA AO POVO RORAIMENSE

A crise brasileira provocada pelos Estados Unidos da América atingiu toda economia globalizada, levando alguns países que tinham uma estrutura estabilizada a promover sérios ajustes na sua política financeira.
Os governos tiveram que adotar determinados procedimentos administrativos, interferindo direto nas indústrias e, principalmente, no setor financeiro, com a liberação de recursos, visando o saneamento de alguns bancos, e, com isso, o possível fechamento das instituições, evitando um colapso da economia globalizada.
O Brasil atravessa um momento favorável em sua economia, atingindo diversos índices, com superávit na balança comercial, cumprindo as metas estabelecidas pelo Banco Central, tudo dentro de uma política macro-econômica heterodoxa, exercida pelo Governo Lula, onde figura principalmente a política de superávit primário como principal inibidor do desenvolvimento do país.
Em Roraima, a crise começa a apresentar os seus efeitos no início do ano. O Estado possui um ínfimo setor industrial, onde a geração de empregos é proveniente dos entes públicos, Governo do Estado e Prefeituras, e, que, a redução de alguns impostos, interferiu diretamente nos repasses dos Fundos de Participações dos estados e Municípios – FPE e FPM, acelerando a crise na nossa região.
Temos que urgentemente, desenvolver políticas públicas, visando à independência econômica do estado, onde o FPE e FPM sejam complementos financeiros ao orçamento estatal.
Dois caminhos são viáveis em médio prazo: 1) Devemos desenvolver nossa economia primária, principalmente, o setor de produção de alimentos, para ter como política de estado sua exportação, dando ênfase na agricultura familiar; 2) Fortalecer o setor de serviços, com uma visão estratégica de investimentos no turismo ecológico e rural, fonte geradora de emprego e renda.
Porém para alcançarmos o sucesso esperado na geração de emprego e consequente distribuição de renda, em Roraima, é necessário estabelecer um amplo debate na sociedade que forcem a reorganização de nosso Estado, sendo:
a) Elaborar projetos para melhoria do setor energético, atingindo todas as localidades produtoras, estabelecendo uma matriz energética confiável para todo o estado. Só assim passaremos a promover a industrialização do Estado de Roraima;
b) A confusão entre público e privado no ambiente de formulação das nossas políticas e administrações públicas leva a uma estrutura de corrupção que inibe nosso desenvolvimento.
c) Democratizar a gestão dos governos e formular uma política de Estado de fortalecimento da educação e da saúde. Acreditamos que podemos construir um Estado mais justo e igualitário. Onde o cidadão e sua qualidade de vida seja a prioridade da sociedade roraimense.

Luz para Todos

O “Luz para Todos” é um programa do governo federal que objetiva em 10 anos reduzir a demanda por energia elétrica no país. Eletricidade era tratada antes do governo Lula como uma prioridade dos moradores de centros urbanos.
Os brasileiros e brasileiras que moravam distantes desses centros necessitavam improvisar para ter acesso a esse serviço que surgiu nos primórdios das cidades-estados, certo que com outras fontes de energia. Hoje a eletricidade é uma realidade em muitas localidades brasileiras, seja região de produção de alimentos, comunidades indígenas ou quilombolas. Até os ribeirinhos usufruem o direito a ter luz.
Podemos imaginar que a eletricidade possa ser um luxo. Mas, ela garante o direito à conservação de alimentos e acesso a informação, mas, principalmente nas áreas de produção de alimentos significa o melhor desenvolvimento da agricultura, principalmente quando falamos de assentados da reforma agrária.
A execução, do programa, dar-se através da descentralização de recursos do governo Federal as empresas de energia estaduais ou aos governos dos outros entes federados.
Estrategicamente em Roraima, a democratização do acesso a energia seria a garantia do desenvolvimento de nossa agricultura, com os produtores podendo implantar sistemas de irrigação e processos de conservação e beneficiamento de alimentos. Mas, a história mais uma vez se repetiu. O dinheiro foi gasto. O governo do Estado teve que devolver cerca de 11 milhões aos cofres da união. E a Luz? Não chegou! Demonstrando que o discurso de desenvolvimento são apenas palavras jogadas ao vento para buscar ludibriar os roraimenses.
Infelizmente com ajuda da bancada federal o governo conseguiu firmar um novo convênio do programa. Mesmo em desacordo das lideranças dos trabalhadores e trabalhadoras rurais que lutavam para que a execução do “Luz para Todos” fosse transferida para Eletronorte. A esperança é que a luz torna-se realidade e não continuasse sendo um sonho ou pesadelo.
Mais alguns milhões serão creditados para a melhoria da infra-estrutura do Estado e melhoria da qualidade de vida dos roraimenses que vivem em nossa área rural.
Esperamos que desta vez o plano de trabalho acordado seja executado. E as centenas de Josés, Raimundas, Joãos e Marias que residem em nossas vicinais possam ter acesso a energia elétrica e não sejam obrigadas a ver suas bombas de irrigação, geladeiras, televisões depositadas num canto de suas casas, sem utilidade. Pois quando os postes passam o transformador vira mercadoria para compra de voto e quando não passam a promessa de um programa estruturante de nossa infra-estrutura versa como as promessas de emprego em época de campanha.Este Governo necessita compreender que energia elétrica é um passo essencial para podermos iniciar uma proposta de desenvolvimento sustentado em nosso Estado e para transformação do processo de exclusão que vive parte de nossa sociedade. Bom dia.