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ESPERO QUE ESTE BLOG CONTRIBUA PARA EFETIVARMOS UM DEBATE SOBRE O ESTADO DE RORAIMA. ACREDITO QUE SÓ AS PALAVRAS VINCULADAS A AÇÃO DA SOCIEDADE PODE TRANSFORMAR A REALIDADE EXCLUDENTE QUE VIVENCIAMOS NESTE LAVRADO DE MACUNAÍ'MA

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Reforma Agrária ou Colonização

Uma das principais discussões que se efetiva na região norte do Brasil, principalmente em Roraima, é: Temos um processo de reforma agrária aqui? Com diminuição dos latifundios ou apenas ocupamos as terras devolutas do Estado.
Acredito que a segunda opção é a mais adequada. Porém os cerca d 40 mil trabalhadores e trabalhadoras rurais do Estado de Roraima enfentam situações as mais diversas desde a falta de estradas (em assentamentos com mais de 8 anos) até o não pagamento dos créditos voltados ao assentado ao chegar ao seu lote (crédito apoio, alimentação e moradia).
Os diversos problemas na área de saúde, educação e lazer são reflexos de uma política desarticuada entre o governo federal e os governos estadual e municipal, levando a estes cidadões brasileiros amargarem o total descaso e abandono por parte do Estado brasileiro.
A situação mais esdrúxula é o não pagamento dos créditos, por parte do INCRA, essa situação é uma rotina da realidade dos assentados e assentadas de Roraima, fruto da inoperância crônica de um órgão fadado a ver o pequeno agricultor como um estorvo, sendo-lhe dado as migalhas e a atenção devida a sua posição de exclusão social.
Essa situação leva famílias que produzem a 5, 6, 7 anos não terem acesso as linhas de crédito do PRONAF (programa de financiamento da agricultura familiar fortalecido consideravelmente no Governo Lula, os recursos subiram de 2 milhões em 2002 para 15 milhões a partir de 2004), prejudicando consideravelmente o desenvolvimento da agricultura, a geração de renda e conseguentemente sua distribuição.
Enquanto o trabalhador e trabalhadora rural amarga essa situação, é obrigado a ver um governo do Estado omisso as necessidades destes brasileiros, não definindo uma política de valorização e fortalecimento do pequeno agricultor, volta especificamente sua plataforma de atuação em dois programas: o prócusteio (R$ 500,00 distribuidos em duas parcelas ao ano ao agricultor (a); e o destocamento e aradação de 2 ha de terra para familias que não possuem energia, sementes e sistemas de irrigação para produção.
Enfim a agricultura do Estado de Roraima necessita urgentemente ser debatida. Tendo como foco a organização de uma parte do nosso setor primário que pode ser responsável por um crescimento importante de nosso PIB, através da comercialização de alimentos, tanto internamente como aos centros populacionais de Manaus, Caracas e Georgetwon.
Portanto dbater a agricultura é acreditar que nossos assentamentos são peças chaves ao desenvolvimento do Estado.

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