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sábado, 8 de maio de 2010

O capitalismo sofre de males estruturais

Historicamente o capitalismo estrutura-se a partir da opressão da classe trabalhadora. A elite capitalista detém em grande parte do mundo não apenas os meios de produção. Detém o sistema como um todo, isso inclui as estruturas do Estado, que denominamos o Estado burguês.
A recente crise do capital, incrustada na economia norte-americana e dissipada pelas demais economias mundiais decretou que o sistema neoliberal, expressão maior do capitalismo desde a década de 1980, com Ronald Reagan, presidente dos Estados Unidos da América, levaram ao ápice os objetivos dos capitalistas.
Milhares de bilhões de dólares saíram do setor produtivo e passaram a gerar riqueza a partir do dinheiro. Essa formula do capital dinheiro gera dinheiro, não surge com o neoliberalismo, ela é inerente a consolidação do capitalismo, após as reformas burguesas do século XVIII.
Porém, uma das principais premissas da teoria capitalista é dinheiro gera mercadoria que gera dinheiro. O processo de acumulação perpassa pela exploração da classe trabalhadora, porém com certa distribuição do lucro. Lógico que mínimo, mas, repassado aos trabalhadores.
A partir da lógica neoliberal, reinante a partir de 1980, a lógica de produção perdeu espaço ao rentismo, a política dos banqueiros incentivou a cobiça dos capitalistas que passaram a aumentar suas fortunas cada vez mais a partir da opressão da classe trabalhadora, da desregulamentação do Estado, do desemprego e da fome e da desregulamentação dos direitos dos trabalhadores.
A crise iniciada em 2008 representa um novo momento político. E seus reflexos nas economias européias é a confirmação que a bolha dessa vez não será tão passageira, como das outras vezes. A Grécia simboliza os ditames econômicos de uma nação em onde a economia é dependente do governo Alemão. Este país se constitui como o principal credor da Grécia. Uma moratória dos gregos representaria um duro golpe num dos principais centros do capitalismo Europeu e do Mundo. Por isso a participação efetiva da Alemanha na busca de solucionar a situação, e manter as aparências do sistema, sob a espada, mais uma vez empunhada, para quilhotinar a cabeça dos trabalhadores.
Porém, os trabalhadores disseram não. A Grécia hoje simboliza a luta dos trabalhadores de todo o mundo contra os interesses rentistas e parasitários do capital financeiro internacional e as suas políticas neoliberais. A unidade do povo grego irradia a perspectiva da construção de novos tempos, principalmente através do acirramento da luta de classes.
O grande capital europeu quer imputar ao povo grego a conta da crise que ele mesmo criou. As privatizações, as ameaças de retrocesso, em especial ataques à seguridade social dos trabalhadores, as reduções de salários reais e as eufemísticas “flexibilizações” de direitos trabalhistas, fruto do pacote proposto pelo governo social-democrata grego (ratificado pela união europeia e pelo FMI), fizeram com que por toda a Grécia os trabalhadores se levantassem numa combativa jornada. A Grécia é a mais nova vitima da crise do capitalismo e da atual ordem imperialista. Esta crise ensina aos trabalhadores de todo o mundo que sob este regime, os trabalhadores e o povo em geral nada podem esperar se não mais miséria e desesperança. Desta forma a unidade da classe trabalhadora internacional é importante para consolidarmos mudanças concretas rumo à construção de um novo mundo.

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